Poucos sabem, mas antes da música erudita outros estilos musicais já faziam parte do universo musical de Carla Domingues, mas foi o rock e o heavy metal que acabaram despertando em Carla a vontade de estudar canto.
Em 2001 inicia aulas com Carolina Veloso após ter sido convidada a fazer uma participação na demo da banda M-26, de Pelotas/RS, banda na qual foi efetivada e faz parte até hoje, tendo lançado em 2014 seu primeiro CD, "Misantropia".
Atuou ainda como baixista e vocalista das bandas Vetitum e Enarmonika.
Mas foi no Rock'n Camerata que Carla solidificou seu nome como vocalista e tornou-se reconhecida pela habilidade de misturar estilos, sendo uma das poucas cantoras no país a atuar com crossover.
Sucesso de público e crítica, o Rock'n Camerata lançou em 2016 seu primeiro DVD e em 2018 completa 10 anos!
Em breve Carla anunciará um novo projeto voltado para o avantgarde metal.
Bacharel em Canto pela Universidade Federal de Pelotas/RS e Doutoranda em Música pela Universidade do Estado de Santa Catarina, Carla Domingues, natural de Canguçu/ RS, atua como solista em recitais, concertos e óperas a frente de importantes orquestras do Brasil, Uruguai, Chile e Itália.
Dentre suas principais atuações estão a personagem Valencienne em A Viúva Alegre (F. Lehár) no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Rainha da Noite em montagens da ópera A Flauta Mágica em Chapecó, Campo Grande, Porto Alegre e sua atuação como Amore, na ópera Orfeo e Euridice, de Gluck, juntamente com a Companhia catalã La Fura dels Baus, no Teatro Solís, em Montevidéu, Uruguai. Em agosto de 2015 voltou a interpretar o papel de Rainha da Noite na ópera A Flauta Mágica de Mozart, em Concepción, Chile.
Como docente foi professora de Canto e Técnica Vocal na UFPel, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná e na UDESC além de atuar como professora de Canto na Escola de Música da Camerata Florianópolis (desde 2008).
Em 2016 lançou um CD com árias e canções de Carlos Gomes juntamente com a Sinfônica Municipal de Campinas, sob a regência do Maestro Victor Hugo Toro, interpretou Norina, na montagem de Don Pasquale (Donizetti) pela OSPA em Porto Alegre/RS e foi solista na cantata Carmina Burana junto a Orquestra Sinfônica de São José dos Campos/SP, sob regência de Marcello Stasi. Carla participou ainda de uma Gala Shakespeare no Teatro Solis de Montevidéu, Uruguai, acompanhada ao piano por Aurelio Scotto.
Em 2017 fez sua estreia no Theatro Municipal de São Paulo como solista na obra Peer Gynt, de Edward Grieg sob regência de Roberto Mincsuk.